sexta-feira, 4 de abril de 2008

Ciúmes



Na noite passada um monstro apareceu pra mim
Ele me disse tudo que eu não queria ouvir
Ele me acordou de um estado de estase confortável e mórbido
Já até esquecia que estava ali.

Eu não esperava ouvir tantos medos
Eu não esperava que eles fossem tantos
E como todo imperfeito, lutei contra o desconhecido
E como todo imperfeito, lutei...

Sei que minha imperfeição me torna frágil
Sei que minha imperfeição me torna cego
Sei que minha imperfeição me torna burro
Mas às vezes me esqueço que ela pode me matar

A escuridão era feroz
Ameaçava destruir o que mais amava
Rodeava todo meu corpo
E tirava o meu chão

Mas quando a luz surgiu
vi que a escuridão quem criou foi eu
E que lutava contra o que mais amava
E que o único mostro ali era eu

Sei que minha imperfeição me torna frágil
Sei que minha imperfeição me torna cego
Sei que minha imperfeição me torna burro
Mas às vezes me esqueço que ela pode me matar

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